Abril Azul: conscientização e apoio às pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Hoje, 2 de abril, é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para dar visibilidade e sensibilizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O mês, portanto, é dedicado a promover a compreensão, combater a discriminação e apoiar pessoas e famílias que convivem com o autismo.
O TEA engloba uma variedade de condições – entre as quais, comportamentos repetitivos – que tornam desafiadoras a interação social e a comunicação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada 160 crianças no mundo tenha autismo. No Brasil, aproximadamente 2 milhões de pessoas vivem com essa condição.
Os diferentes níveis do TEA
O Transtorno do Espectro Autista é classificado em três níveis, de acordo com a necessidade de suporte.
Nível 1 (leve): a pessoa pode apresentar dificuldades sociais e comportamentos repetitivos, mas consegue levar uma vida relativamente independente com suporte adequado.
Nível 2 (moderado): o indivíduo necessita de apoio mais intenso devido a dificuldades significativas na comunicação e interação social.
Nível 3 (severo): requer suporte substancial, pois a pessoa apresenta limitações graves na comunicação e comportamento, podendo ter dificuldades para realizar atividades diárias.
Sinais de alerta e diagnóstico
Os sinais de alerta do autismo geralmente aparecem nos primeiros anos de vida. Alguns indícios incluem:
- atraso na fala ou ausência de linguagem verbal;
- falta de contato visual e dificuldades na interação social;
- comportamentos repetitivos, como balançar as mãos ou alinhar objetos;
- sensibilidade excessiva a estímulos sensoriais, como sons e texturas.
O diagnóstico é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por pediatras, neurologistas, psiquiatras e psicólogos. Ele se baseia na observação do comportamento da criança, relatos dos familiares e testes específicos. Quanto mais cedo for identificado, melhor será a possibilidade de intervenção para melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA.
Para garantir um atendimento integral e contínuo a elas, as clínicas do Conexão Saúde oferecem uma equipe completa, incluindo médico da família, enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e farmacêutico. Juntos, esses profissionais elaboram um plano de cuidado personalizado para cada beneficiário, proporcionando suporte adequado a toda a família.
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Os desafios das famílias
Familiares de crianças com autismo enfrentam diversos desafios diários, incluindo a busca por diagnósticos precoces, acesso a terapias adequadas e inclusão escolar. As mães, em particular, muitas vezes assumem a maior parte dos cuidados, o que pode levar à sobrecarga física e emocional.
Uma rede de apoio sólida, composta por profissionais de saúde, educadores e a comunidade em geral, é essencial para auxiliar essas famílias. Intervenções precoces, como terapias comportamentais, ocupacionais e fonoaudiológicas, adaptadas às necessidades individuais, podem melhorar significativamente a qualidade de vida.
Autismo na adolescência e vida adulta
Embora o diagnóstico de autismo seja mais comum na infância, muitos casos só são identificados na adolescência ou na vida adulta. Isso ocorre, principalmente, quando os sinais do TEA são mais sutis ou quando a pessoa desenvolve estratégias para mascarar suas dificuldades sociais, um fenômeno conhecido como masking.
Na adolescência, o autismo pode se manifestar por meio de dificuldades nas interações sociais, ansiedade intensa, hiperfoco em interesses específicos e desafios na adaptação a mudanças. Em adultos, dificuldades no ambiente de trabalho, sobrecarga sensorial e problemas na regulação emocional são algumas das características que podem levar à busca por um diagnóstico tardio.
O reconhecimento do TEA em qualquer fase da vida é essencial para garantir suporte adequado, seja por meio de acompanhamento psicológico, adaptações no ambiente profissional ou estratégias para melhorar a qualidade de vida.
Tratamento: cada fase exige um cuidado específico
O tratamento do autismo deve ser personalizado de acordo com a idade e as necessidades de cada pessoa.
- Crianças: a intervenção precoce é essencial e pode incluir terapias comportamentais, como Análise do Comportamento Aplicada (ABA), fonoaudiologia e terapia ocupacional.
- Adolescentes: o tratamento se amplia para o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e acadêmicas, além de suporte para a transição à vida adulta.
- Adultos: pode envolver suporte psicológico para lidar com sobrecarga sensorial, dificuldades em relacionamentos e desafios no ambiente profissional. Adaptações no trabalho também podem contribuir para uma rotina mais equilibrada.
Para aqueles que buscam um atendimento qualificado e suporte contínuo, o Conexão Saúde oferece uma rede de profissionais preparados para atender às diversas necessidades de saúde, incluindo o acompanhamento de pessoas com TEA. Com um plano de cuidado individualizado e uma abordagem integrada, as clínicas do Conexão Saúde estão prontas para apoiar cada beneficiário em sua jornada de bem-estar. Encontre a unidade mais próxima acessando https://conexaosaude.cemigsaude.org.br/.
Desmistificando a relação entre vacinas e autismo
Um dos mitos mais prejudiciais relacionados ao autismo é a falsa associação entre vacinas e o desenvolvimento do TEA. Estudos científicos demonstram que não há qualquer relação causal entre vacinas e autismo.
As vacinas são fundamentais para a saúde das crianças e da população em geral. A imunização previne doenças graves, como sarampo, rubéola e caxumba, que podem apresentar complicações severas, especialmente em grupos mais vulneráveis. Manter o calendário vacinal atualizado é uma responsabilidade coletiva que ajuda a garantir um ambiente mais seguro para todos.
Promovendo a inclusão e o respeito
A conscientização sobre o autismo vai além do conhecimento – envolve a promoção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. Cada indivíduo com TEA possui habilidades e desafios únicos. Ao valorizarmos a diversidade e oferecermos oportunidades equitativas, contribuímos para o bem-estar de todos.