Dia Mundial de Combate à Asma: saiba como identificar e conviver com a doença

Celebrado nesta terça-feira (06/05), o Dia Mundial de Combate à Asma é uma data que convida à reflexão sobre uma condição respiratória que, embora comum, ainda é cercada de desinformação. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e afeta milhões de brasileiros, impactando diretamente a qualidade de vida de quem convive com ela.
Ao contrário do que muita gente acredita, a asma não é contagiosa, não é uma “alergia passageira” e não é transmissível por contato com animais de estimação. Um dos maiores mitos em relação à doença é, a propósito, a ideia de que pets causam asma. Na verdade, a presença de animais pode provocar reações em pessoas sensíveis a pelos ou poeira, mas é necessário um diagnóstico correto por um médico.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da asma são falta de ar, chiado, tosse frequente e sensação de aperto no peito. Esses sinais podem variar de intensidade e frequência de pessoa para pessoa.
O mais importante é saber que a asma tem tratamento e pode ser controlada com acompanhamento médico adequado, uso correto dos medicamentos e alguns ajustes no estilo de vida.
Aproveite a data como um lembrete: respirar bem é essencial a uma vida com mais saúde
Ficou curioso para entender mais o assunto, sem mitos ou lendas? Continue a leitura e esclareça todas as suas dúvidas.
A asma tem cura?
A asma não tem cura, mas pode ser controlada. Com acompanhamento médico adequado e uso correto dos medicamentos, é possível levar uma vida normal e sem grandes limitações. Muitos pacientes conseguem ficar longos períodos sem crises, o que demonstra que, com os cuidados certos, é possível ter uma vida tranquila e saudável.
Mas, atenção! Apesar de isso ser raro, em algumas situações a asma pode ser fatal. Casos graves, mal controlados ou sem tratamento adequado podem levar a complicações sérias.
Por isso, não ignore os sintomas! Ao sentir qualquer dificuldade para respirar ou outros sinais de crise, procure atendimento médico o mais rápido possível.
Vale destacar ainda que a asma pode aumentar a predisposição a complicações em caso de infecções respiratórias, como a Covid-19. Isso nos lembra da importância de cuidar da saúde de forma constante e preventiva.
Quem corre mais risco?
A predisposição genética é um fator importante no desenvolvimento da asma. Se alguém na sua família tem asma ou rinite alérgica, o risco de você desenvolver a doença é maior. No entanto, esse não é o único fator, segundo o Ministério da Saúde. A obesidade, por exemplo, também pode aumentar o risco, pois contribui para a inflamação das vias aéreas, tornando as crises asmáticas mais frequentes.
Por outro lado, o ambiente em que você vive também pode influenciar no controle da asma. Fatores como poeira, mofo, ácaros, infecções respiratórias, poluição, fumaça de cigarro, cheiros fortes e produtos químicos podem agravar ou até desencadear uma crise. Além disso, mudanças climáticas e estresse emocional merecem atenção.
As principais complicações da asma, como dificuldade para se exercitar, realizar atividades cotidianas e até mesmo dormir, podem afetar o dia a dia do paciente. Por exemplo: muitos portadores da doença enfrentam insônia devido à tosse persistente e à dificuldade para respirar.
Em casos mais graves, a situação pode exigir ventilação assistida e atendimento hospitalar, para tratar ataques severos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é clínico, feito a partir de uma boa conversa com o médico e exames de função pulmonar, como a espirometria. O tratamento envolve medicamentos de alívio rápido e controladores de uso contínuo. A famosa “bombinha” faz parte desse processo e não deve ser motivo de vergonha ou receio.
Além dos medicamentos, o primeiro passo para manter a asma sob controle é investir no autocuidado. Perceber os primeiros sinais de uma crise, fugir dos gatilhos do dia a dia e seguir corretamente as orientações do profissional de saúde são atitudes simples que fazem toda diferença na rotina de quem convive com a doença.
Com alguns cuidados, como manter a casa limpa e bem ventilada, livre de poeira, mofo e fumaça, é possível reduzir bastante os riscos, segundo o Ministério da Saúde.
Atividades físicas também são muito bem-vindas para quem tem asma, pois ajudam a fortalecer os pulmões e melhoram a qualidade de vida. Mas é importante ter atenção: em algumas pessoas, o esforço pode desencadear sintomas, como falta de ar e chiado no peito.
Não por acaso, o Ministério da Saúde recomenda evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em dias frios. O ideal é praticá-las com orientação médica, para que o exercício seja seguro e benéfico.
Ah, e sempre é bom frisar: fumar, nem pensar! O cigarro irrita as vias aéreas, aumenta a inflamação dos pulmões e pode desencadear ou agravar crises asmáticas.
Lembre-se também de manter a vacinação em dia, especialmente a da gripe, que é fundamental para prevenir infecções respiratórias — um dos gatilhos mais comuns das crises.
Cemig Saúde está com você!
Quem é beneficiário da Cemig Saúde conta com um reforço extra no combate à asma: o Conexão Saúde, que inclui uma linha de cuidado para doenças respiratórias como asma, DPOC e rinite de repetição.
O atendimento pode ser feito de forma presencial, em casa ou online — e inclui orientação personalizada sobre o uso correto de inaladores, organização do ambiente doméstico e estratégias para evitar gatilhos.
O cuidado é contínuo, individualizado e coordenado e considera o paciente como um todo – e não apenas a doença.
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Aproveite a data como um lembrete: respirar bem é essencial a uma vida com mais saúde.