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Pandemia de Covid-19: o que já é seguro fazer?

Publicado por Cemig Saúde em novembro 11, 2020 | Atualizado em novembro 9, 2020
o que já é seguro fazer
7 minutos para ler
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Passados sete meses desde que a OMS declarou a pandemia de Covid-19, muitos países, estados e municípios têm flexibilizado as medidas de distanciamento social. Vemos a reabertura do comércio, além da retomada das aulas, do trabalho presencial e do funcionamento de bares e restaurantes. Porém, a contaminação pelo coronavírus continua alta, reforçando a pergunta: o que já é seguro fazer?

Dada a importância do assunto para toda a comunidade, para responder essa e outras dúvidas, conversamos com o Dr. Gustavo Coutinho Bacellar, Médico de Família do Conexão Saúde e Médico do Trabalho.

O que já é seguro fazer?

O Dr. Bacellar começa a nossa conversa dizendo que essa pergunta não tem uma resposta simples, já que não há uma fórmula pronta para isso. “A realidade de cada município deve ser avaliada cuidadosamente, analisando vários fatores. Entre eles, se destacam a taxa de infectividade e a oferta de leitos em enfermarias e, principalmente, de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) para Covid-19”, explica.

A doença tem uma taxa de infecção altíssima, o que exige o isolamento dos leitos dos pacientes, ventiladores mecânicos para fazer o suporte ventilatório e mão de obra qualificada para atender essa demanda. Dr. Bacellar comenta que, diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, a nossa oferta de profissionais capacitados é ainda menor do que a de ventiladores mecânicos.

Dessa forma, seguindo os critérios que o médico citou, as secretarias de saúde tendem a classificar as cidades em bandeiras de cores (semelhantes àquelas que sinalizam áreas perigosas dos mares em muitas praias brasileiras). A intenção é impedir a alta taxa de infectividade e, também, o colapso do sistema de saúde.

As cores são as seguintes:

  • amarela (nível 1) — sinal de alerta constante. Demonstra que a situação está fora da normalidade. Nesse estágio, os estabelecimentos em funcionamento devem adotar as medidas de precaução em vigência, bem como cumprir todas as orientações do protocolo de responsabilidade sanitária e social;
  • laranja (nível 2) — risco médio de alerta. Nesse estágio, há restrições ao funcionamento de serviços e do comércio e à circulação em áreas que propiciam a aglomeração de pessoas;
  • vermelha (nível 3) — risco alto e de alerta total. No estágio mais crítico, há restrição à circulação de pessoas e é permitido apenas o funcionamento dos serviços essenciais.

Dr. Bacellar comenta que é possível fazer a reabertura do comércio e retomar algumas atividades, se as secretarias de saúdes estiverem fazendo um bom trabalho de vigilância epidemiológica. É preciso estar em constante contato com os centros recebedores dos pacientes enfermos e, acima de tudo, ter uma boa comunicação com a população.

Quanto às atividades corriqueiras, de ir ao supermercado a realizar as práticas de lazer, como frequentar o clube e eventos ao ar livre, o médico nos explica que nenhuma delas é 100% segura. Porém, comenta que não se pode querer que todos se comportem como residentes de um bunker para todo o sempre —, o que predispõe, inclusive, a manifestação de doenças mentais, como a Depressão.

“Eu recomendaria a ida ao clube, às praças em momentos de pouco movimento e baixo público, tomando todos os cuidados que a pandemia exige: sempre lavando bem as mãos, evitando o contato direto com as pessoas e usando o equipamento de proteção individual (EPI) que a situação nos exige no momento”, comenta.

O médico ainda reforça a necessidade de proteção: “Todos nós temos que fazer a nossa parte, fazendo o uso de máscara, evitando a exposição desnecessária e tomando as medidas de higiene para que o nosso comércio, as praças e os clubes não voltem a fechar por risco de colapso do sistema de saúde”.

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O que ainda deve ser evitado?

Todas as atividades que citamos há pouco aumentam a nossa qualidade de vida. Porém, como você pôde perceber, muito ainda precisa ser evitado, especialmente os eventos que propiciem as aglomerações. Dr. Bacellar destaca que não devemos agir em constante pânico, mas ressalta a importância de termos consciência de sempre sermos cuidadosos.

É preciso averiguar o posicionamento das prefeituras diante de cada atividade, mas o médico desaconselha fortemente as pessoas a irem a eventos em locais fechados e que promovam um contato muito próximo — em especial se forem clandestinos (sem autorização das autoridades). Em relação aos bares, deve-se ter cuidado com o distanciamento: “Recomendo evitar lugares com aglomeração de pessoas nas calçadas e mesas muito próximas”.

Em relação às áreas fechadas, passíveis de aglomeração, como drogarias, supermercados, ônibus, centros de saúde, clínicas e principalmente hospitais, Dr. Bacellar recomenda o uso da máscara N95. Disponível nas farmácias, esse acessório garante 95% de proteção. Caso você não fique satisfeito apenas com ele, pode utilizar também o Face Still.

Qual é a importância dos cuidados?

Em relação à importância desses cuidados todos, Dr. Bacellar comenta: “Em Medicina do Trabalho, quando não podemos excluir um risco, tentamos controlá-lo. Como um leão dentro de uma jaula. Lavar a mão frequentemente, sempre usar uma máscara quando exposto ao risco de transmissão e evitar exposições desnecessárias são boas medidas”.

O médico continua nos dando seus conselhos, dizendo que devemos, por exemplo, evitar tocar desnecessariamente as pessoas e os objetos onde estivermos. Portanto, “vá para o mercado, a farmácia, o trabalho e faça o que tiver que fazer de maneira objetiva, sempre pensando que o risco de infecção está em todos os lugares”.

Cabe frisar que isso vale para os momentos de lazer, que são tão importantes para a saúde física, mas para a saúde mentaltambém. Lembre-se de que, mesmo ao fazer exercícios ao ar livre, é essencial manter o distanciamento de, pelo menos, 2 metros entre as pessoas.

Além de todas essas precauções, desenvolver bons hábitos dentro de casa também reforça a imunidade, como se alimentar de forma balanceada, dormir bem e praticar hobbies prazerosos. Nunca é demais lembrar que a terapia online é uma ótima maneira de manter o equilíbrio emocional, principalmente em momentos delicados como o que atravessamos.

Agora que você sabe o que já é seguro fazer nesta fase da pandemia, tenha em mente as dicas que trouxemos aqui e lembre-se do que o Dr. Bacellar falou: é fundamental seguirmos boas práticas de proteção individual e coletiva para que possamos aproveitar as atividades e superar essa situação tão rápido quanto possível.

Achou o nosso artigo esclarecedor? Então, que tal compartilhar o post nas suas redes sociais para que mais pessoas tenham acesso a essas informações?

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Um comentário em “Pandemia de Covid-19: o que já é seguro fazer?”

  1. Roberto Eustaquio Noria disse:
    dezembro 1, 2020 às 5:34 am

    Muito bom e útil os comentários e dicas do DR.Barcellar, nesse momento
    de pandemia, cada um de nós temos de sabermos que ainda não temos uma vacina, pôr isso a necessidade de procuramos nos precavermos sempre. Temos de agradecer muito a Deus por sermos privilegiados, por termos esse acompanhamentos tão importante para todos nos.

    Responder

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