5 fatos que você ainda não conhecia sobre a obesidade!
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde da atualidade. Estima-se que existirão 2,3 bilhões de obesos no mundo até 2025, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
No Brasil, o número de indivíduos obesos subiu 67,8% entre 2006 e 2018, segundo o Ministério da Saúde. Por ser um assunto cada vez mais significativo, há uma data de conscientização global: o Dia Mundial de Combate à Obesidade, comemorado inicialmente em 11 de outubro e, desde 2020, em 04 de março.
Apesar de ser um problema relativamente comum, nem todos conhecem a extensão dos impactos da obesidade ou as formas de diagnóstico e tratamento. Por isso, separamos 5 fatos que você provavelmente não sabe sobre o assunto. Confira!
1. O diagnóstico da obesidade envolve cálculos
Muitos são os fatores observados por um profissional antes de confirmar um diagnóstico de obesidade, incluindo a análise do histórico familiar e uma conversa sobre os alimentos que fazem parte da rotina alimentar. No entanto, há um cálculo que facilita o diagnóstico: o Índice de Massa Corporal (IMC), em que divide-se o peso pela altura elevada ao quadrado.
O resultado se enquadra em alguma das classificações adotadas pela OMS:
- menor que 18,5 — abaixo do peso ideal;
- entre 18,5 e 24,9 — peso normal;
- entre 25,0 e 29,9 — sobrepeso (obesidade grau I);
- entre 30,0 e 39,9 — obesidade (obesidade grau II);
- maior que 40,0 — obesidade grave (obesidade grau III).
Quanto maior o índice, maior é o grau de obesidade e, portanto, os riscos de desenvolver comorbidades associadas também aumenta.
2. A obesidade se relaciona com a saúde mental
A obesidade tanto pode ser uma consequência de problemas emocionais como pode ser a causa deles. A relação entre o excesso de peso e a saúde mental é profunda, especialmente no que se refere à perda de autoestima e ao desenvolvimento ou agravamento de quadros de depressão e ansiedade.
3. A obesidade compromete as relações sexuais
A obesidade pode atrapalhar os relacionamentos sexuais, comprometendo, assim, a qualidade de vida. O excesso de peso está relacionado à diminuição da produção e do transporte de hormônios importantes para a saúde sexual, o que pode levar à redução de libido e, nos homens, à disfunção erétil.
4. A má qualidade do sono contribui com a obesidade
A obesidade pode ter várias causas, como maus hábitos alimentares, sedentarismo, desequilíbrios hormonais e até mesmo problemas de sono. É isso mesmo! Noites mal dormidas estimulam a produção de grelina e diminuem os níveis de leptina, dois hormônios que regulam a atividade metabólica e a sensação de saciedade. Assim, a má qualidade do sono frequente pode induzir a obesidade.
5. A obesidade deve receber tratamento multidisciplinar
Por ser um fator de risco para diversas doenças, além de trazer impactos sobre a saúde mental e o bem-estar das pessoas, a obesidade deve receber tratamento. Para tanto, é preciso realizar uma avaliação médica, pois dependendo do perfil do paciente e existência de comorbidades, por exemplo, as ações recomendadas serão diferentes.
Em alguns casos, há necessidade de intervenção farmacêutica ou mesmo cirurgias de redução de estômago. No entanto, geralmente o tratamento envolve a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de exercícios físicos. O acompanhamento pode envolver médicos gerais, cirurgiões, endocrinologistas, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos.
Como você viu, a obesidade é um problema sério e com impactos amplos na qualidade de vida do indivíduo, inclusive em sua saúde mental. Uma das informações mais importantes sobre o assunto é que a obesidade não pode ser considerada um estilo de vida, nem ser negligenciada: trata-se de uma doença que, como qualquer outra, precisa de tratamento.
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Ótimas dicas,vcs poderiam enviar exercícios de hidroginástica, para eu e minha esposa fazermos aqui na nossa piscina? Não estamos querendo ir para academia neste momento. desde já , obrigado.
Olá,Marcio! Como vai? Iremos propor um conteúdo. Um grande abraço da equipe Cemig Saúde.
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Muito interessante!
Obrigada!