Perigos da automedicação: quais são os cuidados que você deve tomar?
Sabe aquele provérbio que diz “de médico e louco todo mundo tem um pouco”? Ele diz respeito ao conhecimento que adquirimos a partir das nossas experiências de vida, ou seja, ao que é senso comum. Porém, quando o assunto envolve fármacos, o buraco é mais embaixo. Ou você ainda não conhece os perigos da automedicação?
Além daquilo que nos é transmitido de geração para geração e daquilo que aprendemos com nossas vivências, hoje temos uma fonte inesgotável de informações bem na palma da mão: a internet. Ela nos auxilia — e muito — a entender melhor sobre as doenças e seus sintomas, mas o problema surge quando as pessoas resolvem tomar medicamentos sem consultar um médico.
Por isso, elaboramos este artigo para alertar você sobre os perigos da automedicação. Boa leitura!
O que é automedicação?
A automedicação é a prática de tomar medicamentos sem a orientação e a prescrição de um médico. Nesses casos, normalmente a pessoa recebeu recomendações de amigos, familiares ou, como mencionamos, buscou informações na internet.
Na maioria das vezes, esse hábito está relacionado com o intuito do paciente em aliviar algum sintoma que esteja se manifestando. Além disso, esse costume frequentemente está ligado à forma de se viver: muita correria, muitos afazeres e pouco tempo disponível.
Somando todos esses motivos, qualquer pessoa pode pensar que a automedicação é a solução mais rápida, não é mesmo?
“Eu já senti isso antes, já sei o que tomar”, “Estou acostumado, vou seguir tomando este remédio”. Esse é outro problema decorrente da falta de orientação médica: o uso indiscriminado dos medicamentos, ou seja, o uso excessivo do fármaco.
Quais são os perigos da automedicação?
É muito comum termos em casa um estoque de medicamentos, um kit de comprimidos que amenizam as mais variadas dores. Porém, a redução ou o desaparecimento dos sintomas depois da automedicação nem sempre quer dizer que a enfermidade foi sanada, nem que o tratamento foi adequado.
Isso porque existem remédios que combatem apenas os sintomas sem atuar na causa do distúrbio. O grande revés disso é que o hábito pode mascarar problemas muito mais sérios. Por exemplo, um medicamento para aliviar o incômodo e a ardência ao urinar pode amenizar os sintomas sem tratar a causa diretamente, que podeser uma possível infecção.
O mesmo acontece com a febre que, geralmente, é um sinal de que algo não vai bem no organismo. Ingerir um remédio para mitigá-la pode estender a sua causa.
Confira, a seguir, alguns dos perigos da automedicação:
Superdosagem
Se você é uma das pessoas que pensa que ao dobrar a dose de um remédio potencializa a sua eficácia ou acelera o seu efeito, cuidado! Em muitos fármacos, o limite entre a dose terapêutica e a tóxica é muito tênue, então, não arrisque.
A superdosagem pode se dar, também, com o uso demasiadamente prolongado do remédio, mesmo que você esteja tomando a quantidade recomendada, porque isso sobrecarrega alguns órgãos.
Para você ter uma ideia, o uso excessivo de anti-inflamatórios pode gerar problemas gástricos e renais, enquanto o abuso de analgésicos causa danos ao fígado (onde são, normalmente, metabolizados).
Reações alérgicas
A falta de conhecimento sobre uma medicação também aumenta o risco de consumo de substâncias que causam alergia. Dependendo da sensibilidade da pessoa que a tomou ou da dosagem administrada, as reações alérgicas podem ser até mesmo fatais.
Dependência
O alívio imediato trazido por alguns fármacos pode se tornar um vício, fazendo com que a pessoa não consiga mais ficar sem ele. O problema é que o uso constante da mesma substância ativa pode fazer com que ela não cause mais efeito no organismo com o passar do tempo, ou que as doses precisem ser ajustadas com frequência (o que leva à superdosagem).
Isso é muito comum principalmente nos remédios que induzem ao sono, nos sedativos (que diminuem a ansiedade) ou nos medicamentos controlados para a dor (geralmente derivados da morfina).
Resistência a medicamentos
Um dos perigos mais amplamente discutidos da automedicação é o desenvolvimento de resistência ao medicamento. Isso acontece principalmente no caso de anti-inflamatórios e antibióticos — estes, por sinal, são vendidos apenas com prescrição médica, justamente por essa razão.
O uso de antibióticos sem orientação médica (bem como não tomar o tempo sugerido pelo médico ou pelo fabricante) torna os microrganismos resistentes à substância ativa, isto é, será necessária a administração de um medicamento cada vez mais forte.
O uso incorreto de antibióticos levou, inclusive, ao desenvolvimento da superbactéria KPC (que é resistente a múltiplos medicamentos desse tipo). Como há poucas classes de antibióticos eficazes contra a superbactéria, a prevenção é extremamente importante.
Interação medicamentosa
Trata-se da situação clínica em que o efeito de uma substância é alterado na presença de outra substância. Por exemplo, alguns antibióticos podem reduzir significativamente o efeito de determinados anticoncepcionais. Os idosos normalmente já fazem uso de diversas medicações e precisam se adaptar a mudanças nas receitas, inclusive.
São inúmeras as interações medicamentosas entre os fármacos, tanto que muitas vezes os próprios médicos precisam recorrer à literatura para avaliar o uso conjunto de certos remédios.
Por que ir ao médico ajuda a evitar os perigos da automedicação?
Seja sincero, você costuma ler a bula dos medicamentos? É fundamental estar ciente de todas as informações contidas nos folhetos, não é? Mas, e quando os lê, você consegue entender tudo o que eles falam?
Mesmo com uma linguagem simples e acessível para leigos, a bula dos medicamentos não informa todas essas questões que levantamos no artigo. Médicos são profissionais que avaliam todo o seu quadro e histórico de saúde, podendo sugerir (e receitar) a medicação mais indicada para o seu caso. Afinal, o que é bom para um amigo seu pode não ser para você, concorda?
Além disso, o médico informa a dosagem correta e o tempo de administração adequado, bem como pode recomendar o uso de outros fármacos que suavizem efeitos indesejados. O especialista também pode indicar algumas ações preventivas ou outros tipos de tratamento que, até mesmo, excluam a necessidade de tomar um remédio.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão sozinho, lembre-se dos perigos da automedicação e marque uma consulta médica. Na consulta, tenha certeza de que entendeu o nome do medicamento, a concentração, a posologia e o tempo de administração. Sempre avise sobre outros medicamentos que esteja usando ou se já teve alergias. E certifique-se de que o medicamento que você já toma pode ser usado com o prescrito pelo médico. Ah! E não tenha vergonha de falar para o seu médico que você se automedicou. Isso é muito comum, eles estão acostumados com essa prática dos pacientes e precisam saber o que você ingeriu antes de receitar novos fármacos.
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Conheça mais sobre o plano da Cemig Saúde — Instituto Cemig Saúde.
Estou precisando tomar vergonha na cara, mesmo usando pouca medicação estou muito relaxado,valeu!
Importante sempre manter os cuidados com a saúde, Carlos. Continue aqui conosco para receber diversas dicas de saúde e bem-estar.
Equipe Cemig Saúde.
Tem um remédio na minha automedicação, que este jamais irei deixar de tomar. Cerveja Puro Malte Geladinha.
Agora, é óbvio que com quase 60 anos, tomo remédio para a pressão, mas faço caminhada 4 a 5 vezes por semana de 5 Km. Valeu!
Continue cuidando da sua saúde,Wender. Isso é fundamental para um envelhecimento saudável. E não deixe de assinar a newsletter do Blog Viva+ para receber todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar. Equipe Cemig Saúde.
Excelente e muito esclarecedor, este “informativo-alerta” sobre AUTO MEDICAÇÃO. Parabéns, Cemig Saúde.
Olá Luiz, ficamos felizes com o seu reconhecimento. Não deixe de assinar nossa newsletter e receber todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar.
Equipe Cemig Saúde.
Eu não tenho costume de tomar remédio por minha conta, sempre com orientação de um médico .
Essa atitude é muito importante para o cuidado da saúde, não é mesmo João? Continue nos acompanhando.
Um abraço da Equipe Cemig Saúde.
É sempre bom ler esse tipo de assunto, mas graças a Deus, não tenho o hábito de automedicar. Sempre gostei da medicina preventiva e passei isso p toda família. Evito o máximo de tomar remédio e só tomo os prescritos pelo médico.
Olá Dilma, ficamos contentes com o seu comentário. Continue seguindo as orientações do seu médico de referência. Equipe Cemig Saúde.
Não tomo remédio sem orientação medica.
Isso mesmo, Paulo. Essa é a melhor maneira de evitar complicações e de receber um tratamento adequado de acordo com cada caso. Para receber todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar assine a newsletter do Blog Viva+.
Equipe Cemig Saúde.
Às vezes tomo remédios por minha conta ,quando sinto dores de cabeça e dores musculares.
Olá Arlene, o correto é sempre priorizar a avaliação do seu médico de referência, para que ele determine qual medicamento será melhor para te atender naquele momento. Tenha seu médico de referência e conheça mais sobre o cuidado integral em http://conexaosaude.cemigsaude.org.br/ Equipe Cemig Saúde.
Os medicamentos que uso até os dias de hoje, foram recomendados por médicos, quando do surgimento de enfermidades que me apareceram ao longo da vida, principalmente, agora, depois de ficar idoso, ou seja, diabetes, pressão alta, refluxos e tireoide! Além do acompanhamento do programa de visita em nossas casas, da Cemig Saúde, ótimo, por sinal, que além de acompanhar de perto: “e aí, como vai a sua saúde”, orienta sempre da necessidade de procurar novamente os especialistas para revisão, o que muita gente deixa de lado por comodismo!
Olá Lourenco, este cuidado é muito importante, não é mesmo? Sobre a consulta com especialistas, a nossa orientação, atualmente, é que todos os beneficiários tenham um médico de referência para que ele faça a coordenação integral da saúde e faça o encaminhamento de outras ações se necessário. Conheça mais sobre o cuidado integral em http://conexaosaude.cemigsaude .org.br/ Equipe Cemig Saúde.
Excelente matéria sobre auto medicação. Muito esclarecedora,daqui pra frente somente com prescrição médica,parabéns.
Isso mesmo,Roberto. Cuide da sua saúde e sempre tenha um médico de referência para acompanhá-lo. E não deixe de assinar nossa newsletter e receber todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar. Equipe Cemig Saúde.
Estou de acordo, em nossa casa todos só tomam remédios com orientação médica. Todos os 3 remédios que eu tomo foram indicados por 2 médicos, um ortopedista e um neurologista. Os que minha mulher toma foram indicados por uma ginecologista,obstetra.
Obrigado pelo alerta.
Valdizar Barbosa
Olá Valdizar, a Equipe da Cemig Saúde fica contente com o seu feddback. Não deixe de assinar a nossa newsletter e receber todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar.
Um dos principais motivos da automedicação é a dificuldade em consultar os médicos quando se precisa.
Mesmo tendo um bom plano de saúde é preciso entrar em uma fila. E até lá?
Mesmo consultas particulares, em muitos momentos, têm que ser agendadas para uma semana ou duas. E até lá?
Por isso nos automedicamos.
Olá Francisco, uma das premissas da atenção primária é a facilidade de acesso. Por isso, ter um médico de referência é importante, pois este profissional tem um bom entendimento do seu perfil clínico o que facilita o diagnóstico. Hoje, a Cemig Saúde tem o Conexão Saúde que é baseado neste modelo de atenção primária e que destina diariamente vagas de consultas para atender as demandas espontâneas.
Equipe Cemig Saúde.
Excelente publicação da Cemig Saúde. A bula não está presente na embalagem do medicamento só para enfeitar. Serve entre, entre outras
coisas, para eximir a responsabilidade do laboratório farmacêutico e do médico que prescreveu o medicamento se algo der errado.
Outra prática errada é procurar farmacêuticos no balcão de farmácias e drogarias solicitando orientação e indicação de medicamentos, muitas vezes
até por telefone, quando sequer o profissional (farmacêutico(a)) está vendo o que está se passando com a pessoa.
Infelizmente a grande parte da população brasileira não tem condicões de
contar com atendimento médico e exames de diagnóstico particular ou através de planos de saúde e o SUS não está suportando a demanda crescente. O problema é que a doença não estaciona. Nesse ponto, so
mos privilegiados por poder contar com um palno de saúde do nível da Cemig saúde. graças à deus.
Isso mesmo, Marcelo. Para fazermos o uso de medicamentos temos que ter a orientação do médico para que tudo seja feito de forma adequada. Agradecemos pela interação. Acesse também o https://instituto.cemigsaude.org.br/ e conheça mais sobre o nosso plano! Equipe Cemig Saúde.
Tomo vários medicamentos, todos prescritos pelos médicos que são vários:
Cardiologista: sou hipertensa. Reumatologista: por causa da artrose e fibromialgia e às vezes pelo ortopedista quando estou em crise por causa de uma hérnia de disco.
Olá Marina, agradecemos a sua interação. Continue fazendo o uso correto dos medicamentos e conte com o seu médico de referência para te apoiar neste processo. Acesse também o https://instituto.cemigsaude.org.br/ e conheça mais sobre o nosso plano!
Sou aposentado e resido com minha esposa, ambos com 73 anos, em uma cidade há 540 Kms da capital. Nesta cidade não temos atendimento especializado. Sempre vem vários especialistas da cidade de Montes Claros, mas não atendem pela Unimed. Quando procuramos temos que pagar com o nosso dinheiro, de 200 a 300 reais. Para deslocarmos para uma cidade próxima, fica muito dispendioso. Quando economizamos algum dinheiro, vamos a BH, maior sacrifício, pelo menos uma vez no ano. Ambos temos vários problemas de saúde. Como não automedicarmos? A cidade onde moramos chama-se Minas Novas, no vale do Jequitinhonha, há 270 Kms de Diamantina, onde tem mais recursos.
Olá Eduardo, existe uma garantia de atendimento para todos os beneficiários. Por isso, peço que entre contato com a nossa Central de Relacionamento Telefônico pelo 0800 030 9009 para analisarmos a sua demanda e te auxiliar, caso ainda não tenha tido sucesso.
Equipe Cemig Saúde.
gostei muito desta publicação,concordo plenamente e sou uma das pessoas que dificilmente tomaria remedios por conta propria(todos os medicamentos que utilizo são com receita medica)
Isso mesmo, Carlos. O mais indicado é sempre priorizar a avaliação do seu médico de referência, para que ele determine qual medicamento será melhor para te atender naquele momento. Conheça mais sobre essa equipe de referência clicando no link http://conexaosaude.cemigsaude.org.br/
Equipe Cemig Saúde.
Que bom q a Cemig dialoga com seus participantes…a gente sente q estamos
sendo monitorados em nossas necessidades. Gente cuidando de gente.
Olá Clio, a humanização é um processo muito importantes quando se cuida da saúde das pessoas. Ficamos felizes com o seu comentário e agradecemos a sua presença no Blog. Para continuar nos acompanhando, assine a newsletter do Blog Viva+ e receba todo o nosso conteúdo de saúde e bem-estar.
Equipe Cemig Saúde.
Bom dia. Otima informação sôbre auto medicação. Quero no entanto reforçar o que Francisco Oliveira Neto e o Eduardo disseram. No interior, às vezes nao temos o profissional que precisamos, claro, não é culpa do plano de saude e quando temos sempre temos que esperar um tempo bem maior que de uma consulta particular. Isso às vezes leva a uma automedicação principalmente no caso de dor que uma vez aliviada pode nos levar a evitar o médico e ter consequencias maiores como foi dito na matéria. Um abraço a todos da Equipe Saúde Cemig e obrigado por nos ajudar a cuidar de nossa saúde.