Saúde da mulher: menopausa e terceira idade requerem atenção extra

Como parte do especial Mês da Mulher, dedicamos atenção à saúde feminina nessas fases
desafiadoras

A terceira idade e a menopausa trazem mudanças importantes no corpo e na rotina das mulheres. E
cuidar da saúde nesses períodos é essencial para manter uma boa qualidade de vida.
Ao abordarmos esse último tema da nossa série especial do Mês da Mulher, que explorou a saúde
feminina em todas as fases da vida, vamos explicar melhor o que acontece nessas etapas. Embora
devam ser encaradas com naturalidade, elas trazem desafios. Porém, com os cuidados adequados, é
possível vivê-las com saúde e bem-estar.

“Cheguei à menopausa: e agora?”

A menopausa acontece, geralmente, entre os 45 e 55 anos e marca o fim do ciclo reprodutivo da
mulher. Ela é oficialmente confirmada após 12 meses sem menstruação. Antes disso, a mulher passa
pelo climatério, uma fase de transição caracterizada por oscilações hormonais e outros sintomas.
Com a queda na produção dos hormônios, algumas transformações podem impactar a qualidade de
vida. Ressecamento vaginal, insônia, ondas de calor, perda de libido, alterações de humor. Além
disso, os ossos podem ficar mais frágeis, aumentando o risco de osteoporose, e a saúde do coração
passa a merecer atenção redobrada.

Mas, calma! Com acompanhamento médico, hábitos saudáveis e algumas adaptações no dia a dia, é
possível passar pela menopausa com bem-estar. Vamos por partes, pode ser? Entenda!

Como amenizar os sintomas da menopausa?

Embora a menopausa seja uma fase natural da vida, é possível adotar hábitos que ajudam a
minimizar seus sintomas e ter mais qualidade de vida durante o processo.
Manter uma alimentação equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, é essencial para a saúde óssea. A
exposição ao sol por cerca de 20 a 30 minutos diários também é recomendada para favorecer a
produção de vitamina D. Além disso, evitar o consumo de cigarros, álcool e cafeína pode trazer
grandes benefícios ao bem-estar geral, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.

Por fim, ter acompanhamento ginecológico constante é importante para que o médico possa indicar
tratamentos adequados para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Não se esqueça: cuidar de
si mesma nesse momento é essencial para passar por essa fase com mais conforto!

Osteoporose: um risco na terceira idade

A osteoporose é uma doença silenciosa, típica da terceira idade, que enfraquece os ossos, tornando-
os mais frágeis e propensos a fraturas. Ela é mais comum entre as mulheres, especialmente após a

menopausa, devido à queda dos níveis hormonais, quando a ausência do estrogênio provoca uma
redução na formação óssea.

Fique atenta! Conforme o Ministério da Saúde alerta, metade das mulheres acima dos 50 anos pode
sofrer uma fratura osteoporótica ao longo da vida.

Os principais fatores de risco incluem menopausa, sedentarismo, alimentação pobre em cálcio,
tabagismo e consumo excessivo de álcool. Para prevenir a osteoporose, é importante manter
hábitos saudáveis e se submeter a exames como a densitometria óssea, especialmente após os 45
anos.

Quadros de saúde a serem observados na terceira idade

As mulheres também são mais afetadas pelo Mal de Alzheimer do que os homens, com um risco de
1 em cada 6, aos 65 anos, conforme a Associação Americana de Alzheimer. Esse índice é quase o
dobro do câncer de mama e se torna mais comum na terceira idade. Para os homens, a
probabilidade é de 1 em 11.

Infecções urinárias são outro problema frequente entre as mulheres, atingindo cerca de 80% das
brasileiras ao longo da vida, conforme dados do Ministério da Saúde. Entre idosos, cuja imunidade é
mais baixa, os quadros podem ser mais graves. Fique atenta a sintomas como vontade frequente de
urinar e dor ao fazer xixi!

Além disso, a saúde mental e cardiovascular merece atenção especial. O risco de doenças cardíacas
aumenta em mulheres a partir dos 40 anos e ainda mais durante a menopausa. Segundo a Sociedade
Brasileira de Cardiologia, as mulheres relatam mais dores no peito do que os homens em diversos
estudos.

Por último, os idosos enfrentam mais problemas de saúde mental, com as mulheres tendo uma
prevalência de diagnóstico de depressão cerca de 2,8 vezes maior do que os homens, segundo o
Ministério da Saúde.

A boa notícia é que muitos desses problemas podem ser evitados com hábitos saudáveis! Manter
uma alimentação equilibrada, fazer exercícios físicos regulares e ter acompanhamento médico
regular são hábitos indispensáveis para envelhecer com mais qualidade de vida e bem-estar.