Você sabe quais são os principais tipos de Diabetes? Veja aqui!

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem mais de 13 milhões de portadores de algum dos tipos de Diabetes no país. Portanto, quase 7% da população brasileira é diabética, percentual que indica o quanto a doença é comum, sendo que esse padrão também é observado em nível mundial.

Muitas vezes, esse quadro é resultado de maus hábitos, como o sedentarismo e a alimentação de má qualidade. No entanto, existem outras causas, que dependem sobretudo do tipo de Diabetes. Continue a leitura e conheça melhor cada um deles!

O que é Diabetes mellitus?

Diabetes mellitus é uma doença metabólica que consiste na incapacidade do corpo de produzir insulina em quantidade suficiente ou de processá-la corretamente. Com isso, a principal consequência é o aumento dos níveis de açúcar no sangue, pois a insulina é o hormônio responsável pela normalização da glicose no organismo.

Como se trata de uma doença crônica, muitas vezes a pessoa diabética precisa fazer um tratamento contínuo, mas a boa notícia é que é possível ter qualidade de vida e manter os sintomas controlados.

Quais são os principais tipos de Diabetes?

Abaixo, veja as principais características dos três tipos de Diabetes.

Diabetes tipo 1

É menos comum e corresponde a cerca de 5% a 10% dos casos. Aqui, o sistema imunológico começa a atacar células beta. Com isso, o pâncreas deixa de produzir insulina, o que leva a uma taxa de açúcar no organismo muito elevada e constante.

• principais causas — o tipo 1 é frequentemente genético e pode aparecer já na infância;
• sintomas — fome e sede constantes, excesso de urina, fadiga, náuseas, perda de peso, entre outros;
• tratamento indicado — o tratamento consiste na aplicação diária de insulina, além da adoção de hábitos saudáveis para evitar o agravamento da doença.

Diabetes tipo 2

Corresponde a cerca de 90% dos casos. Aqui, mesmo que o pâncreas funcione corretamente, o que ocorre é a chamada “resistência à insulina”: uma dificuldade do organismo em converter a glicose em energia. Desse modo, o resultado também são níveis elevados de açúcar no sangue.

• principais causas — o tipo 2 quase sempre se relaciona a maus hábitos, sendo que a obesidade é um dos maiores fatores de risco;
• sintomas — fome e sede constantes, formigamento nas mãos e nos pés, infecções de urina frequentes, demora na cicatrização de feridas, visão embaçada etc.;
• tratamento indicado — pode ser tratado com atividade física, mudanças alimentares e controle de glicose, mas em casos mais graves exige o uso de insulina.

Diabetes gestacional

O Diabetes gestacional pode ou não se relacionar com fatores de risco, como o sobrepeso e a síndrome dos ovários policísticos, no entanto, geralmente o problema é hereditário. Caso haja o acompanhamento adequado, os níveis de açúcar se normalizam após o parto.

• principais causas — em razão das mudanças hormonais típicas do período gestacional, ocorre umainibição na ação da insulina;
• sintomas — os sintomas são parecidos com os de outros tipos de Diabetes ou podem nem mesmo ocorrer, sendo que os exames pré-natais são a melhor forma de identificar o problema;
• tratamento indicado — controle nutricional e acompanhamento dos níveis de glicose no sangue, sendo necessário o uso de insulina apenas em casos graves.

É necessário controlar o Diabetes gestacional para evitar consequências à mãe e ao bebê, como o crescimento fetal exagerado e o risco aumentado de desenvolvimento posterior de Diabetes tipo 2.

O que é Pré-Diabetes?

Quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, mas ainda não tão altos para caracterizarem Diabetes de tipo 1 ou 2, estamos diante do Pré-Diabetes. É um sinal de alerta e exige cuidado a fim de que o diagnóstico não evolua para a doença.

Por esse e outros motivos é tão importante manter o acompanhamento médico em dia, com foco na prevenção e no estabelecimento de uma vida saudável. Além disso, o cuidado médico ajuda a evitar o agravamento desses tipos de Diabetes.

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